RUNNERSP VERGONHA

Neste sábado foi disputada a ½ Maratona de Mongaguá. No próximo post falarei da corrida. Hoje, porém, gostaria de deixar o meu repúdio e a minha revolta contra a RUNNERSP. Como uma expressa deseja organizar uma prova de 21 k, numa cidade praiana, em pleno verão com temperatura na casa dos 35° às 17 horas sem nenhuma estrutura.

 

Antes da prova vários corredores questionaram os organizadores sobre os postos de água. A respostada dada é que eles estavam verificando. Logo após a largada tinha um posto de água no km 2, porém água em temperatura ambiente, ou seja, quente.

 

O pior estava por vir. Os quilômetros foram passando e nada de um novo posto de água. Isso persistiu até perto do km 14. Ou seja, os corredores tiveram que percorrer 12 quilômetros embaixo de um sol muito forte, temperatura altíssima sem hidratação. E novamente água em temperatura ambiente.

 

Muitas pessoas passaram mal e tiveram que parar de correr e passaram a caminhar antes da metade da prova. A situação estava tão crítica que pessoas que pescavam na plataforma passaram a ceder sua água aos corredores. Outros pegavam água numa torneira ou com a ajuda de uma mangueira e passaram a jogar nos corredores para ver se aliviava a alta temperatura.

 

Alguns corredores que haviam levado dinheiro compraram água dos ambulantes que estavam na areia da praia. Um ou outro que encontrou algum conhecido acabou conseguindo água.  Eu, que estava com parentes hospedados perto do percurso, tive pegar meu celular e ligar para trazerem água para mim. Um verdadeiro absurdo.

 

Perto do km 14, o segundo posto de água. Nessa hora os organizadores já eram hostilizados pelos corredores que estavam enfurecidos. Depois disso mais três ou quatro postos de água, meu estado de exaustão não permitiu contar com exatidão, todas em temperatura ambiente.

 

Será que a RUNNERSP não tem nenhuma experiência para organizar uma corrida desse porte ou eles acharam que numa corrida as 17 horas no horário de verão os corredores não precisavam de água. E não foi nenhuma corrida de graça.

 

O mais interessante foi que o locutor da prova a todo instante lembrava aos corredores deveriam se hidratar devido ao calor. Só se fosse com a água do mar. Ou então deveria solicitar que cada levasse a sua água. Nem na chegada havia água suficiente. Quando cheguei a água já tinha acabado. Ainda bem que a Sabesp distribuía agua por perto. Lamentável!!!

 

22ª CORRIDA DE SÃO SEBASTIÃO DE CAJAMAR

 

Mais um domingo de muito sol e mais uma vez a estrada foi o caminho para a disputa da segunda corrida do ano, dessa vez em Jordanésia, no município de Cajamar, onde foi disputada a 22ª Corrida de São Sebastião de Cajamar.

 

Cajamar é um município da Grande São Paulo com população de cerca de 64 mil pessoas e fica a 38 km da capital. Faz limite com Jundiaí ao norte, Franco da Rocha e Caieiras a leste, São Paulo a sudoeste, Santana de Parnaíba a sul e Pirapora de Bom Jesus a oeste. Tornou-se município em 1959, quando se emancipou de Santana de Paranaíba. Uma das atrações da cidade é o Boiodromo, onde é realizado a Festa do Peão de Boiadeiro. Jordanésia e um distrito de Cajamar.

 

Cheguei às 7 horas. De carro, pela Anhanguera, não demorei mais do que 25 minutos.  Os organizadores pediram que os corredores chegassem com 1 hora de antecedência para assinar a ficha de inscrição e retirar o chip e número de peito. Desta vez não teve camiseta. Quem estava inscrito e não compareceu abriu vaga para quem não estava inscrito.

 

A largada, que estava marcada para as 8:30 hs, atrasou quase 40 minutos. Só aconteceu perto das 9:10 hs. O sol já estava forte quando o prefeito Daniel Fonseca deu a largada, que saiu do Ginásio de Esportes Prefeito Manoel Alvares.  A corrida contou com cerca de 250 inscritos.

 

O percurso que teve largada num ponto e chegada em outro contou com muitas subidas e descidas acentuadas. Trechos planos foram muito poucos. Meu tempo de 28 minutos e 51 segundos. Tempo normal para o percurso de 6km, apesar das subidas e do sol forte, que esteve presente em todo o percurso. Posto de água na metade da prova e na chegada.

 

Na chegada, entrega da bonita medalha e um kit contendo barrinha de cereal, suco, banana, maçã e dois lanches de queijo e presunto. Como a chegada foi distante da largada, os corredores ficaram no aguardo de um ônibus cedido pela prefeitura para que os corredores pudessem ir até seus carros e ao guarda-volumes que ficaram na largada, no ginásio. Cerca de 40 minutos após o fim da corrida nenhum sinal do tal ônibus. Muitos voltaram andando ou pegaram carona, como foi o meu caso.

 

Em todas as corridas sempre encontramos os amigos que vamos colecionando em cada prova. Dessa vez encontrei apenas o Sidnei Falaschi, que estava dando assessoria esportiva junto com Thiago Miranda da TMS Sports. Foi dado aquecimento antes da prova e dicas sobre o percurso e no final, uma sessão de alongamento além de frutas na tenda armada no local de chegada.

CORRER E CAMINHAR - ETAPA JUNDIAÍ

Depois de uma semana onde as temperaturas estiveram sempre acima dos 30°, nesse domingo, que amanheceu com o céu cheio de nuvens e temperatura amena, foi dia de voltar a correr, dessa  vez em Jundiaí. A primeira corrida do ano. O Circuito Correr e Caminhar da Rede Acesso, etapa Jundiaí Harald & Akzonobel, no Paço Municipal na Avenida da Liberdade.

A Harald é uma empresa que atua no ramo de chocolates e atua no mercado a mais de 100 anos. Sua sede localiza-se em Santana de Parnaíba, São Paulo. A Akzo Nobel é uma empresa holandesa, fabricante de tintas e produtos químicos. Sua marca mais famosa no Brasil é a tinta Coral.

Logo cedo pegamos estrada. Eu, o Vagner Marques e a nova colega de corridas, a Greice. Nesse horário a pista está livre e fizemos o percurso de cerca de 54 km em 50 minutos. Pra mim que moro na boca das Rodovias Anhanguera/Bandeirantes até que não tive que acordar cedo mas pra quem mora em Mogi das Cruzes e região como eles, atravessar a cidade foi um desafio a mais.

Chegando no local da prova, hora de retirar o kit composto pelo numero de peito, camiseta, sacola de treino e chip. A retirada foi um pouco demorada pois havia só quatro filas para atender os cerca de mil inscritos. No guarda-volumes não houve filas, nem para guardar e nem para retirar os pertences.

A largada aconteceu as 8:10 hs. O percurso de 8km saiu da frente da Prefeitura de Jundiaí. Circuito misto, alternando asfalto, terra, cascalho, areia e gramado, num trecho entre a prefeitura e o Parque da Cidade, praticamente todo plano, exceto a largada que teve uma descida acentuada e na chegada  com uma subida íngreme, de 600 metros. Meu tempo foi de 36 minutos e 32 segundos. Muito bom para a primeira corrida do ano.

Medalha padrão do Circuito Correr e Caminhar. Agua e frutas a vontade na chegada. Mais fotos. Depois da corrida e cumprimentar os amigos presentes hora de pegar a estrada novamente. Cada um já fazendo planos para sua próxima corrida.