domingo, 7 de julho de 2013

PEDALANDO NA CIDADE



 
Como nesse fim de semana não tinha nenhuma corrida agendada e o domingo estava com um sol muito convidativo para ir pra rua, decidi fazer um programa diferente. Como tinha que retirar o kit do  GP SÃO PAULO INTERNACIONAL DE CICLISMO, que acontecerá no dia 09 de julho no autódromo de Interlagos, para um colega, resolvi unir o útil ao agradável. Então, peguei a magrela que juntava poeira na garagem do condomínio e fui pedalando.
 
Havia muito tempo que queria conhecer o Parque das Bicicletas, que fica próximo ao Parque do Ibirapuera. Outra vontade que tinha era testar as ciclofaixas que se espalham pela cidade. Ainda tinha a ciclovia que foi construída na Faria Lima. E por fim, hoje estava programado de correr na esteira. Então, porque não trocar a esteira pelas pedaladas?

 
A melhor maneira de chegar num destino é se programando. E foi o que eu fiz. Tracei a melhor rota e escolhi ir via Parque Villa Lobos, já que esse parque fica a cerca de 4 quilômetros de casa e daí até o Parque das Bicicletas seriam mais 11 quilômetros e praticamente plano.

 
Bom, de casa até o Parque Villa Lobos foi sossegado e feito em cerca de 16 minutos, visto que o trânsito estava bem tranquilo e é um trajeto que estou acostumado a fazer de bike. A segunda etapa,  da Parque Villa Lobos até a Avenida Faria Lima já ficou mais emocionante, uma vez que esse trajeto, apesar de conhecido só foi feito de carro ou ônibus.


Mas foi sossegado também. Na Avenida Professor Fonseca Rodrigues, a ciclofaixa bem sinalizada e com monitores em todas os semáforos, controlando a segurança dos ciclistas. Só um motorista, que desavisado ou por má fé, fez uma conversão proibida. Na Rua Pedroso de Morais inicia-se uma pista de concreto no canteiro central, que é divido por ciclistas e corredores, mas todos se respeitando.  Na Faria Lima começa a ciclovia, que é bem sinalizada e onde praticamente só se vê os ciclistas. Nos cruzamentos tem que tomar um pouco de cuidados com os carros e com os pedestres que estão atravessando a avenida. O único se não foi um skatista vindo em sentindo contrário.
 
Logo após o cruzamento com Avenida Cidade Jardim, a ciclovia termina e não tem também ciclofaixa. O jeito é ir pelo trânsito mesmo.  O interessante é que nesse trecho, o fluxo de veículos diminui e a largura da Faria Lima aumenta. A ciclofaixa nesse trecho não afetaria o trânsito.


 
Daí pra frente inicia-se o trajeto desconhecido para mim. Do trecho da Nova Faria Lima, passando pela Hélio Pellegrino, até chegar a Republica do Líbano e ao Parque das Bicicletas. No final da Nova Faria Lima inicia-se outro trecho de ciclofaixa que vai até o Parque das Bicicletas. E aí, o transito dos ciclistas já passa a ser intenso, até formando filas quando se tem que parar nos semáforos.

 
Uma coisa legal que pude notar foi o fato dos comerciantes já estarem se programando e se preocupando em atender a demanda  da quantidade de ciclistas nas ruas. Dava pra ver muitos quiosques e mesmo restaurantes preparados para atender os ciclistas, seja com água, sucos, açaí e mesmo quem quer parar para tomar um café ou fazer uma refeição ou só parar para um descanso.

 
No final da Hélio Pellegrino, o único trecho de subida e razoavelmente acentuado. Logo em seguida já se chega ao destino, o Parque das Bicicletas, onde o kit foi retirado rápido e sem fila. O percurso total, de casa até o Parque das Bicicletas foi feito em 1hora e 12 minutos e sem nenhum contratempo. Basicamente o mesmo tempo gasto no trajeto de volta.
 
 
Recomendo a quem queira experimentar e explorar nossa São Paulo de bike. Sempre utilizando os equipamentos de segurança, respeitando as leis de transito e principalmente as outras pessoas, sejam elas ciclistas, motoristas ou pedestres.
 
Para quem quer iniciar, no dia 17 de agosto será realizado o Night Riders, passeio ciclístico noturno que sairá do Vale do Anhangabaú e percorrerá vários pontos do centro de São Paulo. Eu já estou inscrito.
 

 Informações: www.nightriders.com.br

 
 

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