Como nesse fim de semana não
tinha nenhuma corrida agendada e o domingo estava com um sol muito convidativo
para ir pra rua, decidi fazer um programa diferente. Como tinha que retirar o
kit do GP SÃO PAULO INTERNACIONAL DE
CICLISMO, que acontecerá no dia 09 de julho no autódromo de Interlagos, para um
colega, resolvi unir o útil ao agradável. Então, peguei a magrela que juntava
poeira na garagem do condomínio e fui pedalando.
A melhor maneira de chegar num
destino é se programando. E foi o que eu fiz. Tracei a melhor rota e escolhi ir
via Parque Villa Lobos, já que esse parque fica a cerca de 4 quilômetros de
casa e daí até o Parque das Bicicletas seriam mais 11 quilômetros e praticamente
plano.
Bom, de casa até o Parque Villa
Lobos foi sossegado e feito em cerca de 16 minutos, visto que o trânsito estava
bem tranquilo e é um trajeto que estou acostumado a fazer de bike. A segunda
etapa, da Parque Villa Lobos até a
Avenida Faria Lima já ficou mais emocionante, uma vez que esse trajeto, apesar
de conhecido só foi feito de carro ou ônibus.
Mas foi sossegado também. Na
Avenida Professor Fonseca Rodrigues, a ciclofaixa bem sinalizada e com
monitores em todas os semáforos, controlando a segurança dos ciclistas. Só um
motorista, que desavisado ou por má fé, fez uma conversão proibida. Na Rua
Pedroso de Morais inicia-se uma pista de concreto no canteiro central, que é
divido por ciclistas e corredores, mas todos se respeitando. Na Faria Lima começa a ciclovia, que é bem
sinalizada e onde praticamente só se vê os ciclistas. Nos cruzamentos tem
que tomar um pouco de cuidados com os carros e com os pedestres que estão
atravessando a avenida. O único se não foi um skatista vindo em sentindo
contrário.
Logo após o cruzamento com
Avenida Cidade Jardim, a ciclovia termina e não tem também ciclofaixa. O jeito
é ir pelo trânsito mesmo. O interessante
é que nesse trecho, o fluxo de veículos diminui e a largura da Faria Lima
aumenta. A ciclofaixa nesse trecho não afetaria o trânsito.
Daí pra frente inicia-se o
trajeto desconhecido para mim. Do trecho da Nova Faria Lima, passando pela
Hélio Pellegrino, até chegar a Republica do Líbano e ao Parque das Bicicletas.
No final da Nova Faria Lima inicia-se outro trecho de ciclofaixa que vai até o
Parque das Bicicletas. E aí, o transito dos ciclistas já passa a ser intenso,
até formando filas quando se tem que parar nos semáforos.
Uma coisa legal que pude notar
foi o fato dos comerciantes já estarem se programando e se preocupando em
atender a demanda da quantidade de
ciclistas nas ruas. Dava pra ver muitos quiosques e mesmo restaurantes preparados
para atender os ciclistas, seja com água, sucos, açaí e mesmo quem quer parar
para tomar um café ou fazer uma refeição ou só parar para um descanso.
No final da Hélio Pellegrino, o
único trecho de subida e razoavelmente acentuado. Logo em seguida já se chega ao
destino, o Parque das Bicicletas, onde o kit foi retirado rápido e sem fila. O
percurso total, de casa até o Parque das Bicicletas foi feito em 1hora e 12
minutos e sem nenhum contratempo. Basicamente o mesmo tempo gasto no trajeto de
volta.
Recomendo a quem queira
experimentar e explorar nossa São Paulo de bike. Sempre utilizando os
equipamentos de segurança, respeitando as leis de transito e principalmente as
outras pessoas, sejam elas ciclistas, motoristas ou pedestres.
Para quem quer iniciar, no dia 17
de agosto será realizado o Night Riders, passeio ciclístico noturno que sairá
do Vale do Anhangabaú e percorrerá vários pontos do centro de São Paulo. Eu já
estou inscrito.
Informações:
www.nightriders.com.br
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