Esse
fim de semana me reservou o meu maior desafio até agora. Acostumado a provas
que variam de 5km a 10km, resolvi testar
meu fôlego e minha resistência. No ano passado meu maior desafio foi a
Sargento Gonzaguinha, com percurso de 15 km. Mas hoje enfrentei minha primeira
meia maratona.
A
prova escolhida foi a 11ª Meia Maratona de São Bernardo. Alguns fatores me
fizeram escolher essa prova. O primeiro foi o desafio de uma meia maratona. O
segundo é que eu queria fazer uma prova da Corpore. O terceiro, que fosse num
final de semana de folga, onde não tivesse o desgaste de trabalhar a noite toda
antes da prova. Todos eles conjugados me levaram a São Bernardo do Campo.
A 11ª Meia Maratona de São Bernardo faz parte
das comemorações do aniversário de São Bernardo do Campo que completará 460
anos no próximo dia 20 de agosto. São Bernardo do Campo foi fundada por João
Ramalho.
Dia
com temperatura agradável num lugar que aliou o conhecido com o desconhecido.
Apesar de já ter corrido duas vezes esse ano em São Bernardo, a meia maratona
junta um trecho já conhecido com outro a ser desbravado. Fora o fato de saber
que o local é de fácil, porém distante, acesso.
Como
a largada estava prevista para as 08:15hs cheguei um pouco mais cedo para
retirar o kit pré-prova e já ir me ambientando,
além de garantir estacionamento no ginásio poliesportivo. Quanto mais cedo a
gente resolve os problemas de chegar, estacionar, se localizar e retirar o kit,
melhor.
A
largada se dividiu em três ondas. A
primeira as 08:15 hs, a segunda as 08:20 hs e a terceira as 08:25 hs, evitando
assim aglomerações e atropelos desnecessários. A minha onda foi as 08:20 hs e
sabendo do longo percurso pela frente, saí sem forçar o ritmo para não me
desgastar logo no início, pois já sabia de antemão que o percurso teria alguns
trechos de subida, alguns até acentuados.
Saindo
a Avenida Kennedy, em frente ao ginásio poliesportivo, retorno no sentido
contrário da Avenida Kennedy, virando a direita na Senador Vergueiro, Rua Marechal Deodoro, Avenida Francisco
Prestes Maia, Rua Tiradentes (mais ou menos no km8, a primeira subida), Avenida
Rotary e em seguida acessando a Rodovia Anchieta (próximo a Volkswagen – trecho
que alterna subidas e descidas), Rua
Cristiano Angeli (que termina numa longa descida), Avenida Robert Kennedy (uma
reta de aproximadamente 3 km). Quando entramos na Avenida Piraporinha já
estamos no km 17. Aí vem a terrível subida. Quem sobrevive e chega ao final
dessa subida já está no km 18 e aí praticamente é só descida e reta. Porém as
pernas já quase não respondem mais. Voltamos pra Avenida Kennedy, fazendo o
retorno perto da Senador Vergueiro e chegada em frente ao ginásio poliesportivo.
Quem
disse que esse percurso é pesado? No final da prova eu não senti nada... Não
sentia as pernas, não sentia os braços, não sentia nem o corpo mais... Apesar
de exausto, alguns truques fizeram não ter aquelas assaduras que acabam em
carne viva no final da prova. No final, meu tempo foi de 1 hora, cinquenta e seis
minutos e 18 segundos. Dentro da minha previsão de chegar abaixo de 2 horas.
Mais ainda dá para melhorar.
Apesar
da boa organização, ficou aquele gostinho de que poderia ser melhor. A distribuição de água foi boa, teve banana e
laranja num certo trecho mas faltou isotônico. Numa prova de cerca de duas
horas, até mais para muitos corredores, só água não é suficiente, ainda mais
com o sol ficando mais forte ao longo do percurso e baixa humidade do ar. Nem
no final da prova teve. Apenas o kit com
lanche e frutas. Esperava mais da Corpore.
O
ponto positivo foi separar quem ia fazer os 21km de quem correria os 5km. Como
eles largaram depois e fizeram o mesmo percurso até a Avenida Senador Vergueiro
e retornaram, não houve aquele acumulo de pessoas na subida da Piraporinha,
como aconteceu na corrida do Sesi, em junho.
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