Depois do desabafo da semana
passada, vamos ao que de bom que aconteceu na Meia Maratona de Mongaguá. Temperaturas
acima dos 35°. Estrada, praia, férias... isso lembra relaxar, né? Não! Mais do
que relaxar, as férias servem para se
fazer o que te dá prazer. Então, vamos correr!!! E pra valer.
Sábado passado foi disputada a
primeira edição da Meia Maratona de Mongaguá. Com a tradicional prova de 21 km
e outras duas com distancias de 5 e 10 km, além de uma prova infantil. Como o
ritmo na praia é outro a largada foi marcada para as 17 hs, fazendo com que
todos pudessem desfrutar das praias durante a maior parte do dia e correr num
horário com temperatura mais amena e com menos sol, porém a temperatura foi
alta, mesmo nesse horário.
Mongaguá localiza-se no litoral
sul de São Paulo. Sua população é estimada em cerca de 46 mil pessoas. Sua
distancia para São Paulo é de 91 km, para Santos é de 60 km e para Praia Grande
é de 20 km. Foi fundada em 7 de dezembro de 1959. Faz limite com Itanhaém,
Praia Grande e São Vicente. É um dos 15 municípios paulista considerado como
Estancia Balneária, tendo com isso maior verba estadual para promoção do
turismo regional.
A entrega do kit com número de
peito, camiseta e chip descartável aconteceu antes da largada. No horário que
retirei o kit não enfrentei fila porém, alguns relatos dão conta que mais
próximo do horário da largada houve alguma fila. Essa falha não pode ser
atribuída totalmente ao organizador porque muitas pessoas deixam para retirar o
kit na última hora.
A largada aconteceu com cerca de
10 minutos de atraso. E isso com o sol que estava fazendo é muito cruel com os
corredores. Normalmente as pessoas começam a se posicionar com pelo menos 10
minutos de antecedência e somado aos 10 minutos de atraso são pelo menos 20
minutos parados embaixo de um sol de cerca de 35°. E isso para uma prova de 1
hora e meia a 3 horas.
O percurso foi todo na areia,
exceto o trecho de cerca de 1 km na
plataforma de pesca e mais uns 100 metros pela calçada antes de voltar a areia.
Um pequeno trecho foi em areia fofa, onde os corredores tiveram que tomar muito
cuidado para torcer o tornozelo. Mas a pior parte era ter pular os canais de
esgoto ou enfiar o pé na água suja e mal cheirosa.
Meu tempo foi de 2 horas e 22
minutos e 54 segundos. Muito acima do normal. O fator agua, que numa meia maratona é essencial,
principalmente num calor de 35° foi o determinante para um tempo tão alto.
Quase 30 minutos acima do normal.
O final da prova foi um martírio.
Ainda bem que a hora que cheguei o sol já estava se pondo. Na chegada não havia água ou já
tinha acabado. A sorte foi ter uma barraca da Sabesp que distribuía agua e um
chuveiro para as pessoas se refrescarem, para quem estava na praia. Houve
apenas a entrega da medalha para os heróis que completaram a prova. Se nem água
havia não se poderia esperar por mais nada.
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