Nesse domingo aconteceu nas ruas
de São Paulo a XXI Maratona Internacional de São Paulo, que além da prova de 42
km e 195 metros teve as provas de 15 milhas (24 km e 140 metros) e 5 milhas (8
km e 47 metros) e uma caminhada de 2 milhas (3 km e 212 metros). Foram cerca de
16 mil inscritos. Nos últimos dois anos a prova tinha acontecido em outubro com
temperaturas mais elevadas. Nesse domingo a temperatura estava na casa dos 17°
na largada.
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A retirada do kit com camiseta,
número de peito, chip descartável e brinde dos patrocinadores aconteceu na
quinta, sexta e sábado no Ginásio Geraldo José de Almeida na Rua Manoel de
Nóbrega, 1361 no Ibirapuera. Retirei o meu kit na sexta logo no primeiro
horário. Quando chegue havia cerca de 25 pessoas na fila e demorei cerca de 15
minutos.
O Quenia venceu as provas masculina com Asbel Kipsang (2horas e 15 minutos) e feminina com Caroline Rotich (2 horas e 35 minutos). Os melhores brasileiros foram Vagner da Silva Noronha (2ª colocação) no masculino e Graciete Santana (4ª colocação) no feminino.
Esse ano resolvi tentar a sorte e
participar da prova de 42 km. Por motivos profissionais tive que chegar em cima
da hora da largada e não pude participar daquela movimentação antes da prova.
Quando cheguei, a maioria dos corredores já estavam posicionados para a
largada, que aconteceu pouco depois das 7:30 hs na frente do Obelisco na
Avenida Pedro Alvares Cabral. Passei na largada já com 7 minutos.
Nos primeiros 10 kms da corrida,
saímos do Ibirapuera, passando pela Avenida Juscelino Kubitischesk, Parque do Povo, Ponte cidade Jardim, Avenida Lineu de Paula Machado até a Rua Alvarenga. Pista apertada até
a altura do km 4, quando os corredores das 5 milhas fizeram o retorno. Temperatura
agradável, na casa dos 18°. Trajeto feito em 59 minutos.
Na segunda parte da corrida
passamos pela Ponte da Cidade Universitária, Avenida Pedroso de Moraes, Avenida
Fonseca Rodrigues, Praça Panamericana até a entrada da USP. Aqui a temperatura
já alcançava os 19° com o sol já querendo aparecer. Metade da prova e já tinha
decorrido 2 horas e 5 minutos. Nessa parte já havia muita gente andando.
À partir daqui a brincadeira
começa a ficar séria. Entramos na USP pela Avenida Professor Mello Moraes,
Avenida Politécnica, retorno a USP, passando pela Avenida Almeida Prado até a
estátua do cavalo e voltando até a Avenida Professor Mello de Moraes. Aqui as
pernas já doíam e a temperatura subia, na casa dos 21°, ajudando a aumentar o cansaço junto com o sol
que já se fazia presente. ¾ da provas e 3 horas e 20 minutos.
Agora faltando cerca de 10 km
para o final da prova e da Avenida Professor Mello de Moraes, saímos da USP,
Avenida Afrânio Peixoto, Avenida Lineu de Paula Machado, Túnel Jânio Quadros,
Avenida Presidente Juscelino Kubitischesk, Avenida República do Líbano. Aqui
alcançamos a marca dos 42 km e faltando “apenas” mais 195 metros. Temperatura
na casa dos 23° e 5 horas de prova. Da cintura pra baixo era difícil dizer o
que não doía.
A chegada no Obelisco foi um
misto de sofrimento, angustia, ansiedade e felicidade. Conseguir cumprir pela
primeiras vez os 42.195 metros é uma emoção imensa. Cada corredor que passava
pela linha de chegada pode ser considerado um herói pois foram muitos os
desafios para conseguir transpor cada km.
A linda medalha no final corou todo o esforço de 5 horas e 16 minutos de
uma prova tão difícil quanto gratificante.
Muitas diferenças em relação a
prova do ano passado. A principal foi a temperatura. A prova foi muito bem
organizada pela Yescom. Em relação ao ano passado pude notar a preocupação em
não faltar água e Gatorade nos postos. Parece que aprenderam com os erros. O
percurso também sofreu algumas alterações e ficou menos maçante.
E para finalizar, quero fazer uma
menção honrosa ao pessoal das assessorias e mesmos os anônimos que distribuíram
de batata salgada a doces como o pé de moleque e doce de leite, além de
laranja, ao longo do caminho. E também o pessoal que incentivava os corredores a continuar. Para quem vem extenuado ao longo do percurso,
receber essa injeção de energia no caminho é muito importante e dá um gás
extra.
Leia nos link abaixo, o relato
das provas de 2013 e 2014.
Parabéns, Adilson, que bela vitória! Estou treinando muito para também completar essa distância imponente, por isso sei o valor que ela tem e quanto respeito devemos ter por quem a domina, como você!
ResponderExcluirAvante, guerreiro!