No primeiro semestre participei
de uma pesquisa entre os corredores realizada por estudantes de medicina e de outras carreiras com alunos
da Usp e da Unicsul. O objetivo da pesquisa era estudar o perfil imunológico
dos atletas nas meias maratonas utilizando suplementação a base de ômega 3 e
tendo como provas a Meia Maratona de São Paulo, em fevereiro e a Meia Maratona
Corpore, em abril.
Cinquenta corredores participaram
da pesquisa e cerca de quarenta e cinco (90%) completaram a todas as fases da
pesquisa. Cada prova tinha uma avaliação física, testes cardiopulmonar, uma
coleta de sangue antes de cada prova e três coletas após as provas e a ingestão
do suplemento depois da primeira prova até o dia da segunda prova.
Os corredores foram divididos em
três grupos: A, B e C. Num dos grupos os corredores recebiam a suplementação
completa, em outro, a suplementação numa dose menor e no outro grupo os
corredores recebiam cápsulas de placebo (substância sem propriedade
farmacológica). Os corredores não sabiam em qual grupo estava participando.
Segundo o Professor Marino Benetti, que
coordena a pesquisa, os resultados levarão algum tempo ainda para serem
divulgados porque serão analisados por várias áreas. Porém foram divulgados as
análises dos corredores e a partir daí já se pode fazer uma analise de cada
corredor, levando-se em conta que são duas provas distintas com diferenças no
números de participantes, na altimetria e nas condições climáticas.
Eu estava em um dos grupos que
recebeu a dose completa de suplementação e o que pude notar foi o aumento de
peso (exatos 2 quilos) entre uma prova e outra. E nessa toada aumentaram,
também, a glicemia, o colesterol e o triglicérides. O que nos leva a concluir
que o ômega 3 tem um alto grau calórico e deve-se tomar cuidado na sua ingestão
sendo recomendado a consulta de um nutricionista. Nos demais índices não houve
alteração significativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário