sábado, 1 de dezembro de 2012

XV TROFÉU CIDADE DE SÃO PAULO - A 1ª PROVA

No post passado me equivoquei no período. Passou um ano e cinco meses até eu querer participar de uma corrida. Era o dia 14 de janeiro desse ano quando vi na televisão um comercial da corrida e aniversário de São Paulo. Não pensei duas vezes. É essa a corrida. Mas quase não foi...
Inscrição feita via internet. E-mail de confirmação. Tudo muito bem.
Faltando alguns dias para aguardado dia, resolvi bolar algumas estratégias. E uma delas foi simular os 10 km na esteira. Como a corrida seria numa 4ª feira(dia 25 de janeiro), resolvi fazer essa simulação No sábado, domingo e segunda imediatamente anterior.
Simulação feita. Apesar de um pouco cansativo, senti que daria pra terminar a prova numa boa. Já tinha até uma idéia do tempo que queria fazer na prova. Ainda teria a 3ª feira para descansar e ir buscar o kit da prova.
No começo, disse que essa era a corrida, mas quase não foi... E quase não foi mesmo. Na 2ª a noite desci na quadra para jogar um pouco de basquete com minha filha para relaxar. Tinha alguns vizinhos lá e ficamos arremessando bolas ao cesto quando algumas crianças que lá também brincavam chamaram a gente para jogar. E fomos. Jogo vai, jogo vem e numa bola reboteada me empolguei e resolvi ir em disparada para o outro lado da quadra quando de repente, um dos meninos(devia ter uns 7, 8 anos) entra na minha frente. Seria a batida de uma jamanta conta um fusquinha... Para isso não acontecer, coloquei um pé na frente e tentei parar. O pé ficou e o resto do corpo foi.
Resultado, uma bela torcida no pé. Fez um calombo que mais parecia uma bola de futsal. Já veio na mente: foi-se a corrida... Não conseguia colocar o  pé no chão e muito menos firmá-lo no chão. A dor era terrível.
Cheguei em casa, um bom banho, gelol e o sentimento de frustração.
No dia seguinte, o pé continuava inchado e ainda doía muito. Mas tinha que ir buscar o kit da prova. Coloquei  duas tornozeleiras no pé inchado, tirei o cadarço do tênis para poder calçá-lo e o pé demonstrou uma certa firmeza, pelo menos para dirigir.
No dia da prova, o pé continuava do mesmo jeito. Fui com a idéia de só largar, pelo menos para ter o gostinho de ter participa, nem que fosse só um pouco. Como cheguei cedo, já me coloquei perto da largada e por lá fiquei.
Foi passando o tempo e quando dei por mim, já tinha uma multidão atrás de mim. Aí pensei: lascou-se... Quando foi dada a largada, o jeito foi correr pois se não, seria atropelado. E nisso fui indo, indo e, quando dei conta, já se tinha passado 1km e pouco mais de 5 minutos, quando eu pensava em fazer acima de 6.
Passados 2, 3 km e, talvez por o corpo estar quente, nem lembrava que meu pé estava inchado. E o ritmo mantinha-se o mesmo, pouco acima dos 5 min/km. Na metade da prova, um pouco cansado, principalmente por não estar acostumado com as subidas, mas principalmente determinado a chegar até o final.
A emoção de disputar uma corrida pela primeira vez é indescritível. E completá-la, mesmo machucado torna o feito maior ainda e para completar, o tempo de 00:54:18 quando eu imaginava fazer em 1 hora e cinco, foi a cereja no bolo.
Essa prova foi especial por ser a primeira, pelo desafio que foi e me estimulou a muitas outras, que contarei logo, logo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário