segunda-feira, 18 de maio de 2015

XXI MARATONA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO


Nesse domingo aconteceu nas ruas de São Paulo a XXI Maratona Internacional de São Paulo, que além da prova de 42 km e 195 metros teve as provas de 15 milhas (24 km e 140 metros) e 5 milhas (8 km e 47 metros) e uma caminhada de 2 milhas (3 km e 212 metros). Foram cerca de 16 mil inscritos. Nos últimos dois anos a prova tinha acontecido em outubro com temperaturas mais elevadas. Nesse domingo a temperatura estava na casa dos 17° na largada. 

 material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://esportes.estadao.com.br/noticias/geral,queniano-vence-xxi-maratona-internacional-de-sao-paulo,1689091O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://esportes.estadao.com.br/noticias/geral,queniano-vence-xxi-maratona-internacional-de-sao-paulo,1689091O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://esportes.estadao.com.br/noticias/geral,queniano-vence-xxi-maratona-internacional-de-sao-paulo,1689091


A retirada do kit com camiseta, número de peito, chip descartável e brinde dos patrocinadores aconteceu na quinta, sexta e sábado no Ginásio Geraldo José de Almeida na Rua Manoel de Nóbrega, 1361 no Ibirapuera. Retirei o meu kit na sexta logo no primeiro horário. Quando chegue havia cerca de 25 pessoas na fila e demorei cerca de 15 minutos.



O Quenia venceu as provas masculina com Asbel Kipsang (2horas e 15 minutos) e feminina com Caroline Rotich (2 horas e 35 minutos). Os melhores brasileiros foram Vagner da Silva Noronha (2ª colocação) no masculino e Graciete Santana (4ª colocação) no feminino. 



Esse ano resolvi tentar a sorte e participar da prova de 42 km. Por motivos profissionais tive que chegar em cima da hora da largada e não pude participar daquela movimentação antes da prova. Quando cheguei, a maioria dos corredores já estavam posicionados para a largada, que aconteceu pouco depois das 7:30 hs na frente do Obelisco na Avenida Pedro Alvares Cabral. Passei na largada já com 7 minutos.


                                      

Nos primeiros 10 kms da corrida, saímos do Ibirapuera, passando pela Avenida Juscelino Kubitischesk, Parque do Povo, Ponte cidade Jardim, Avenida Lineu de Paula Machado até a Rua Alvarenga. Pista apertada até a altura do km 4, quando os corredores das 5 milhas fizeram o retorno. Temperatura agradável, na casa dos 18°. Trajeto feito em 59 minutos.



Na segunda parte da corrida passamos pela Ponte da Cidade Universitária, Avenida Pedroso de Moraes, Avenida Fonseca Rodrigues, Praça Panamericana até a entrada da USP. Aqui a temperatura já alcançava os 19° com o sol já querendo aparecer. Metade da prova e já tinha decorrido 2 horas e 5 minutos. Nessa parte já havia muita gente andando.



À partir daqui a brincadeira começa a ficar séria. Entramos na USP pela Avenida Professor Mello Moraes, Avenida Politécnica, retorno a USP, passando pela Avenida Almeida Prado até a estátua do cavalo e voltando até a Avenida Professor Mello de Moraes. Aqui as pernas já doíam e a temperatura subia, na casa dos 21°,  ajudando a aumentar o cansaço junto com o sol que já se fazia presente. ¾ da provas e 3 horas e 20 minutos.



Agora faltando cerca de 10 km para o final da prova e da Avenida Professor Mello de Moraes, saímos da USP, Avenida Afrânio Peixoto, Avenida Lineu de Paula Machado, Túnel Jânio Quadros, Avenida Presidente Juscelino Kubitischesk, Avenida República do Líbano. Aqui alcançamos a marca dos 42 km e faltando “apenas” mais 195 metros. Temperatura na casa dos 23° e 5 horas de prova. Da cintura pra baixo era difícil dizer o que não doía.



A chegada no Obelisco foi um misto de sofrimento, angustia, ansiedade e felicidade. Conseguir cumprir pela primeiras vez os 42.195 metros é uma emoção imensa. Cada corredor que passava pela linha de chegada pode ser considerado um herói pois foram muitos os desafios para conseguir transpor cada km.  A linda medalha no final corou todo o esforço de 5 horas e 16 minutos de uma prova tão difícil quanto gratificante.



Muitas diferenças em relação a prova do ano passado. A principal foi a temperatura. A prova foi muito bem organizada pela Yescom. Em relação ao ano passado pude notar a preocupação em não faltar água e Gatorade nos postos. Parece que aprenderam com os erros. O percurso também sofreu algumas alterações e ficou menos maçante.



E para finalizar, quero fazer uma menção honrosa ao pessoal das assessorias e mesmos os anônimos que distribuíram de batata salgada a doces como o pé de moleque e doce de leite, além de laranja, ao longo do caminho. E também o pessoal que incentivava os corredores a continuar. Para quem vem extenuado ao longo do percurso, receber essa injeção de energia no caminho é muito importante e dá um gás extra.





Leia nos link abaixo, o relato das provas de 2013 e 2014.
















Um comentário:

  1. Parabéns, Adilson, que bela vitória! Estou treinando muito para também completar essa distância imponente, por isso sei o valor que ela tem e quanto respeito devemos ter por quem a domina, como você!
    Avante, guerreiro!

    ResponderExcluir