domingo, 2 de fevereiro de 2014

1/2 MARATONA DE MONGAGUÁ


 
Depois do desabafo da semana passada, vamos ao que de bom que aconteceu na Meia Maratona de Mongaguá. Temperaturas acima dos 35°. Estrada, praia, férias... isso lembra relaxar, né? Não! Mais do que  relaxar, as férias servem para se fazer o que te dá prazer. Então, vamos correr!!! E pra valer.

 
Sábado passado foi disputada a primeira edição da Meia Maratona de Mongaguá. Com a tradicional prova de 21 km e outras duas com distancias de 5 e 10 km, além de uma prova infantil. Como o ritmo na praia é outro a largada foi marcada para as 17 hs, fazendo com que todos pudessem desfrutar das praias durante a maior parte do dia e correr num horário com temperatura mais amena e com menos sol, porém a temperatura foi alta, mesmo nesse horário.

 
Mongaguá localiza-se no litoral sul de São Paulo. Sua população é estimada em cerca de 46 mil pessoas. Sua distancia para São Paulo é de 91 km, para Santos é de 60 km e para Praia Grande é de 20 km. Foi fundada em 7 de dezembro de 1959. Faz limite com Itanhaém, Praia Grande e São Vicente. É um dos 15 municípios paulista considerado como Estancia Balneária, tendo com isso maior verba estadual para promoção do turismo regional. 

 
A entrega do kit com número de peito, camiseta e chip descartável aconteceu antes da largada. No horário que retirei o kit não enfrentei fila porém, alguns relatos dão conta que mais próximo do horário da largada houve alguma fila. Essa falha não pode ser atribuída totalmente ao organizador porque muitas pessoas deixam para retirar o kit na última hora.

 
A largada aconteceu com cerca de 10 minutos de atraso. E isso com o sol que estava fazendo é muito cruel com os corredores. Normalmente as pessoas começam a se posicionar com pelo menos 10 minutos de antecedência e somado aos 10 minutos de atraso são pelo menos 20 minutos parados embaixo de um sol de cerca de 35°. E isso para uma prova de 1 hora e meia a 3 horas.
 
                                     
O percurso foi todo na areia, exceto  o trecho de cerca de 1 km na plataforma de pesca e mais uns 100 metros pela calçada antes de voltar a areia. Um pequeno trecho foi em areia fofa, onde os corredores tiveram que tomar muito cuidado para torcer o tornozelo. Mas a pior parte era ter pular os canais de esgoto ou enfiar o pé na água suja e mal cheirosa.

 
Meu tempo foi de 2 horas e 22 minutos e 54 segundos. Muito acima do normal. O fator agua, que numa meia maratona é essencial, principalmente num calor de 35° foi o determinante para um tempo tão alto. Quase 30 minutos acima do normal.

 
O final da prova foi um martírio. Ainda bem que a hora que cheguei o sol já estava  se pondo. Na chegada não havia água ou já tinha acabado. A sorte foi ter uma barraca da Sabesp que distribuía agua e um chuveiro para as pessoas se refrescarem, para quem estava na praia. Houve apenas a entrega da medalha para os heróis que completaram a prova. Se nem água havia não se poderia esperar por mais nada.









 

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