domingo, 8 de setembro de 2013

DOMINGO VAZIO - PARTE II

Nessa semana os corredores receberam a noticia de que o Circuito Popular de Corrida de Rua está temporariamente adiado para serem resolvidos problemas com a licitação. A etapa de São Mateus já havia sido cancelada devida ao acidente na região. Aí junta-se a etapa Butantã, que já havia aberto as inscrições presenciais e a etapa Jaçanã, que deveria abrir essa semana.


Quem tem o hábito de correr se vira como pode. Eu tenho três esteiras aguardando por mim no salão de ginástica do condomínio. Outros frequentam academias, alguns farão seus treinões e muitos já tinham outras corridas agendadas.


Mas e quem não prática esporte e quer começar? Essa vida corrida, não no sentido que gostaríamos, muitas vezes nos leva a hábitos sedentários e que a longo prazo se tornam prejudiciais a nossa saúde.


Eu corro a um ano e meio e dois anos antes disso, comecei a andar na esteira. No começo, quinze minutos eram suficientes para me deixar cansado. Com o tempo e a persistência veio a vontade de correr. Passado mais algum tempo e o desejo de começar a participar das corridas vieram naturalmente. Mas para tudo é necessário um acompanhamento.

O primeiro passo é procurar um médico para avaliação da saúde. A maioria das pessoas, e eu já estive entre elas, quase sempre só procura um médico quando sente algo, se esquecendo que muitas doenças são silenciosas e só se manifestam quando já estão instaladas no nosso corpo. Por isso, antes de iniciar a prática de uma atividade física é recomendável procurar um médico e fazer um check-up.


O segundo passo seria procurar um profissional de educação física, principalmente no início. Para quem não está com dinheiro sobrando, muitos corredores se reúnem nos finais de semana e fazem os “treinões”. Outros mais abastados procuram uma assessoria esportiva. Mas a maioria vai na base do autodidata e vai por conta e risco.


Outro passo recomendável é procurar ajuda de um nutricionista. A orientação desse profissional é muito útil para quem busca uma alimentação balanceada e como se alimentar antes e após as provas. Quando precisei rever meus hábitos, foi minha nutricionista que me ouviu e me fez ver que, às vezes, não precisamos abrir mão de nada e simplesmente não exagerar.



No meu caso, esses três passos foram fundamentais para, além de correr, ter uma qualidade de vida superior a que levava antes. Para quem está “enferrujado”, dores irão aparecer em todos os cantos do corpo. O importante é não forçar além do seu limite. Na dúvida, procure um desses profissionais.



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